você disse: é nós!
querendo dizer: sou eu.
não quero sua brodagem
não quero seu falso abraço
não quero seu desejo estúpido
sua má fé
LEVE.
(10/01/2016)
faz um ano, achei esse rascunho aqui
gosto de reler antiguidades
Passarás
Segura!
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
é verdade que as palavras tem poder,
mas, acredite: o silêncio tem mais.
consegui o que queria sem verbalizar
consegui o que queria
e o que ganhei com isso?
ganhei a lição:
eu não preciso de tudo que quero
é bom lembrar disso, na próxima obsessão
querer é poder
"toda forma de poder é uma forma de morrer por nada..."
deve ser
vai saber
gratidão!
mas, acredite: o silêncio tem mais.
consegui o que queria sem verbalizar
consegui o que queria
e o que ganhei com isso?
ganhei a lição:
eu não preciso de tudo que quero
é bom lembrar disso, na próxima obsessão
querer é poder
"toda forma de poder é uma forma de morrer por nada..."
deve ser
vai saber
gratidão!
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Eu lhe pedi o tiro de misericórdia. Mas você é romântico. À moda antiga. Ama como Romeu e Julieta e provavelmente prefere a versão original. Sem nunca ter visto. Então você, delicadamente, me ofereceu um punhal. Carinhosamente, me virou as costas. Sugeriu que eu fizesse o mesmo. Ao menos, foi o que entendi das suas últimas palavras mudas: “Se vira.” Essas palavras passeiam agora em minha boca, de um lado para o outro, sem coragem de descer goela abaixo. Temo a ânsia de vômito que me causa engolir sapos. É irônico que um grande amor seja tudo enquanto dois. Seja Deus, família, seja lar e horizonte. Mas na hora de pedir a conta, e eu havia me esquecido que essa hora chegava, nem a mais sacra das promessas dos olhares, nem tambores, oferendas, nem altares. Nada. Você se tornou um desconhecido. Fez as malas, foi embora e – o mais importante: não me quer. Estar convencida disso torna mais suave o fluxo dos desacontecimentos. Sim, já estou quase aceitando: Fomos. Tudo bem. Mas não assimilo. Por isso escrevo. E me parece banal escrever, é como tentar resgatar o que aconteceu, como se você por acaso não tivesse visto o raio roxo do céu que nos abençoou, "não pode ter esquecido!", é quase uma cobrança, um pedido de clemência. O que quer que seja... É baixo. Nunca precisaríamos chegar aqui enquanto tínhamos Deus como aliado. Não que ele tenha ido embora. É claro que andará de mãos dadas com você e comigo para sempre, só que em caminhos diferentes. Não, nosso fim não me torna cética. Nossa humanidade não me torna cética. Eu só estou indignada e doente. Doente sem razão: Ela é toda sua. Indignada sem porquê: É minha a emoção. E eu faço o quê comigo? Mas que pergunta pobre, até parece que você tem algo a ver com isso. Será? Até ontem você tinha. "Reunir os cacos e tocar pra frente." O mais insuportável dos clichês. E não sou tão ingênua a ponto de achar que minha vida acabou ou que você será pra sempre meu grande amor. Nem é medo da saudade o que me inquieta – conheço bem a força esquizofrênica da ausência. Nada disso me amedronta. Não temo pelo amanhã: repudio o hoje. Não temo o que sinto, meu medo é que sejamos reduzidos a muito menos do que merecíamos.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Hoje foi um dia de abrir os olhos e ficar triste. Gosto de usar o "foi", acreditar numa mudança qualquer. Ainda há dia, ainda é tempo. Não pra nós. Eu sei. Já era de se esperar, não? Não era de se entender? "Um ano!" Um ano daquele sorriso, um ano daquele abraço, um ano de nós e eu ainda não encontrei as palavras. Uma espera. Toda uma espera que deságua e nada. Acho que eu preferia ter estado sóbria. Mas não sei como reagiria. Foi mais fácil assim. O abraço, o "eu te amo demais", e as bobagens ditas que pairavam no ar sem eco ou vida. Tudo de um lado só. Do lado de cá. Era você ali mesmo, meu amor? Eu sei, não queres ser meu amor, mas és. Era você, que já não guarda um sorriso pra mim. Do pouco que me lembro de ontem, ficou quase nada... Alguma certeza de não ser querida. E aquele sonho de perdão parece se desfazer como um punhado de cinzas que o vento leva.
Acaba por doer. Ainda me lembro que assim escolhi. Que sangre.
Acaba por doer. Ainda me lembro que assim escolhi. Que sangre.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
domingo, 31 de maio de 2015
eu te espero chegar, mesmo de mãos vazias
te espero chegar com a notícia do sim
eu também espero a notícia do não
estou me preparando pra isso
pra lembrar que "os problemas nas mãos são mais leves que no coração"
que o som alto daqui não te impeça de chegar com o sim
que o a contingência do não me ajude a encontrar razão
o sol está esperando a resposta
pra então decidir suas cores
eu não sou otimista
talvez graças a Deus
que no caminho você repare nas primeiras nuances do céu às cinco em ponto
mais do que nos carros - nós ainda temos cigarros. dê bom dia a puta no ponto,
venha correndo contra o vento
venha feliz por um tris
chegue antes de amanhecer
te espero chegar com a notícia do sim
eu também espero a notícia do não
estou me preparando pra isso
pra lembrar que "os problemas nas mãos são mais leves que no coração"
que o som alto daqui não te impeça de chegar com o sim
que o a contingência do não me ajude a encontrar razão
o sol está esperando a resposta
pra então decidir suas cores
eu não sou otimista
talvez graças a Deus
que no caminho você repare nas primeiras nuances do céu às cinco em ponto
mais do que nos carros - nós ainda temos cigarros. dê bom dia a puta no ponto,
venha correndo contra o vento
venha feliz por um tris
chegue antes de amanhecer
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