quinta-feira, 28 de agosto de 2014

como é que se conversa com as partes mais frágeis de si? como é que faz pra se aproximar dos traumas que mais atordoam? se eu falei baixo e queria gritar. se eu não quero mais insistir na fuga... é que acho que cansei de viver fingindo. mas o impulso de ir embora não demora a se contradizer. vale a pena sair, eu que estive tanto tempo aqui?

não é sobre um amor que traiu. um amante que desamou. não é sobre um amigo que esqueceu. não é sobre um namoro que acabou. nem é sobre um ex namorado que cumpriu a promessa de nunca mais ligar...

isso é sobre mim.


e essa parece a despedida de alguém que não sabe se sabe ir embora. mas descobrirá. eu descobrirei se fico por medo ou vou pro voo.