E lúcida, me convenço de novo que é na ausência do outro em que me sinto em comunhão com ele
Como agora, meu amor, em que lês meus olhos sem sequer vê-los
Através de palavras inúteis que nos mantiveram juntos por tanto tempo
Mas o tempo não é tão paciente quanto o amor gostaria
E já não será tão puro quanto foi um dia
Boas intenções não reconstroem ilusões
As más não recompensam frustrações
Amar por amar, é este o egoísmo mais genial
Amo tanto quanto antes, tanto quanto nunca mais

"me convenço de novo que é na ausência do outro em que me sinto em comunhão com ele."
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