domingo, 5 de agosto de 2012


Casualidade. Só hoje, a dois dias do meu aniversário de dezenove anos, tive um encontro com esse deus. Por acaso nascemos. Por acaso nos apaixonamos. Por acaso perdemos quem amamos. E interpretamos tão equivocadamente o ciclo natural da vida. As coisas não são feitas para durarem. “Até pra morrer você tem que existir”, repeti, há alguns dias. Mas pra existir, há que morrer também. Vida e morte caminham de mãos dadas o tempo inteiro. O amor é vão, mas a dor é também. E amor e dor caminham de mãos dadas o tempo inteiro. Você me traiu... Mas eu te traí também. E a gente segue. Juntos, mas não de mãos dadas, até que o acaso nos separe.

E a vida segue.

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