quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


O fim do mundo perfeito. Do nosso. Apoteótico como eu tanto disse merecermos. Gemidos, sussurros, janelas quebradas. “Ninguém sabe o que de fato aconteceu. As pessoas apenas especulam. Está vendo?” Não estou vendo. Eu não vejo nada. Você me enterrou. Viva! É a ausência da morte que vem me assassinar. Eu estou viva. Por amor, me tire daqui ou me mate de vez.

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