sábado, 28 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
Corujão 2011
Não fomos ao cinema ver um filme romântico no meu
aniversário como você sugeriu, nem passamos a noite juntos dormindo como tanto
planejamos. Mas pouco mais de um mês depois, separados por poucos metros
e algumas cadeiras, assistimos a vários filmes e passamos a noite juntos,
acordados, sob o mesmo escuro e assistindo à mesma tela,
fria como o nosso amor, que é tão ilusório como minha forma de ver esse momento
que nós (não) passamos juntos no expressivo diálogo do silêncio. Pode
significar tudo ou nada, dependendo somente da interpretação de quem o escuta. Tudo
acabou quando o vi saindo da sala de cinema de mãos dadas com alguém e
recomeçou quando constatei que aquele não era você. Mas foi só chegar perto pra
me sentir a quilômetros de distância. Você é bem mais real nas lembranças do
que nunca aconteceu. Há alguns dias, eu havia ensaiado a forma intensa como te
beijaria, pra compensar toda essa saudade. Impossível. Você é inacessível, não se deixa amar. E veja só: ainda assim, teimei.
Achei esse texto hoje, arrumando coisas velhas. O escrevi no dia em que se passa a história, num papelzinho do Cine Sesi: "Obrigado por escolher nossos serviços. Ajude-nos a melhorar, deixando sua opinião."
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Não convidei Fulano, Cicrano também não vem
Essa é uma festa íntima, chamar alguém não convém
Prepare suas teias, Tristeza, percorra esse vazio
E abra a janela, que chove, e hoje eu vou sentir frio
A festa é pra que se aloje, porque é difícil assimilar sua volta e impossível fazê-la ir embora sem que queira. Só vai se quiser. Então fica, poxa. Tantos vãos vazios pra que escolha dormir seu sono apático e sem sonhos. Tanta nulidade aqui dentro. O pior dos males do mundo, a Esperança, aqui não se vê. Não há por que ir embora, Tristeza, abra as janelas e deixe chover. Melancólico, eu sei. Às vezes é difícil simplesmente dizer onde dói. Tem nome pra isso? Remédio que realmente dê jeito? Apenas está doendo, não sei como ou por quê. Não acho que alguém além de mim possa me tirar daqui. Mas eu chamo meu nome, peço socorro e não venho me ver. Ellen? Depressão? Despersonalização?
Essa é uma festa íntima, chamar alguém não convém
Prepare suas teias, Tristeza, percorra esse vazio
E abra a janela, que chove, e hoje eu vou sentir frio
A festa é pra que se aloje, porque é difícil assimilar sua volta e impossível fazê-la ir embora sem que queira. Só vai se quiser. Então fica, poxa. Tantos vãos vazios pra que escolha dormir seu sono apático e sem sonhos. Tanta nulidade aqui dentro. O pior dos males do mundo, a Esperança, aqui não se vê. Não há por que ir embora, Tristeza, abra as janelas e deixe chover. Melancólico, eu sei. Às vezes é difícil simplesmente dizer onde dói. Tem nome pra isso? Remédio que realmente dê jeito? Apenas está doendo, não sei como ou por quê. Não acho que alguém além de mim possa me tirar daqui. Mas eu chamo meu nome, peço socorro e não venho me ver. Ellen? Depressão? Despersonalização?
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
domingo, 1 de setembro de 2013
Educando meus ouvidos pra não perder teus ruídos
Estudando sua língua pra compreender seus devaneios
Rebuscando suas palavras pra entender meus sentimentos
Encontrando na minúcia as origens desse amor
Procurando eu, encontrando você
Encontrando eu, procurando você
E vice e versa e verso
Estudando sua língua pra compreender seus devaneios
Rebuscando suas palavras pra entender meus sentimentos
Encontrando na minúcia as origens desse amor
Estou vendo no espelho tua imagem de relance
Projetando na lembrança o que chamam de futuroProcurando eu, encontrando você
Encontrando eu, procurando você
E vice e versa e verso
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