segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Não convidei Fulano, Cicrano também não vem
Essa é uma festa íntima, chamar alguém não convém
Prepare suas teias, Tristeza, percorra esse vazio
E abra a janela, que chove, e hoje eu vou sentir frio

A festa é pra que se aloje, porque é difícil assimilar sua volta e impossível fazê-la ir embora sem que queira. Só vai se quiser. Então fica, poxa. Tantos vãos vazios pra que escolha dormir seu sono apático e sem sonhos. Tanta nulidade aqui dentro. O pior dos males do mundo, a Esperança, aqui não se vê. Não há por que ir embora, Tristeza, abra as janelas e deixe chover. Melancólico, eu sei. Às vezes é difícil simplesmente dizer onde dói. Tem nome pra isso? Remédio que realmente dê jeito? Apenas está doendo, não sei como ou por quê. Não acho que alguém além de mim possa me tirar daqui. Mas eu chamo meu nome, peço socorro e não venho me ver. Ellen? Depressão? Despersonalização?

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