o nervo de um exposto pro outro
teu olho insiste em molhar o meu
você tateia meu corpo no escuro
e a gente esquece o que prometeu
eu quero lamber as suas feridas
até a saliva pingar no chão
do pó que restou das histórias compridas
vou delinear um coração
aí você sopra, põe tudo a perder
teu jeito impulsivo me tira a razão
e a gente desliga a tv pra ver
cair o amor de grão em grão
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