A menina passa a madrugada no balanço do parque, procurando
pela lua que não quer sangrar. Balança pra frente e pra trás, pensando que o
senhor Sol podia demorar pelo menos mais umas três horinhas pra só então
aparecer. Pendendo do seu pescoço, estão suas borboletas. Ao
seu redor, sua escolta de árvores. Ouve passos e os ignora. Seu não-pensar
importa mais.
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