segunda-feira, 7 de julho de 2014

A menina passa a madrugada no balanço do parque, procurando pela lua que não quer sangrar. Balança pra frente e pra trás, pensando que o senhor Sol podia demorar pelo menos mais umas três horinhas pra só então aparecer. Pendendo do seu pescoço, estão suas borboletas. Ao seu redor, sua escolta de árvores. Ouve passos e os ignora. Seu não-pensar importa mais.

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